As pessoas perguntam-se o que fetichismo tem a ver com a educação sexual tradicional. Esta pergunta é particularmente relevante para as pessoas que consideram não terem qualquer fetiche. É claro que nem todos pretendem ser um bondage rigger, dominante ou submisso e não há problema em considerar não ter qualquer tipo de fetiche. No entanto, a educação sexual tem muito a oferecer a quem se mostra positivo em relação a sexo e que aspira a ampliar os seus saberes sexuais.
O fetichismo encoraja a educação sexual de adultos
As pessoas não procuram uma educação sexual orientada para adultos, apesar de a maioria de nós só ter tido aquelas aulas limitadas de educação sexual na escola, com informações enviesadas, incompletas ou até erróneas que deixaram mais dúvidas que certezas. O resto do nosso currículo de educação sexual é uma manta de retalhos: uma conversa com familiares, perguntas incómodas aos profissionais de saúde, conselhos online de amigos e a nossa própria tentativa e erro sexual, a tentarmos o nosso melhor para acertar na mouche.
Fetiche e BDSM são benéficos porque encorajam as pessoas a aprender mais sobre sexo. A maior parte das pessoas fetichistas adoram exacerbar quando aprendem algo novo. Fetichismo é adquirir conhecimentos, o que justifica que haja mais colóquios do que festas em convenções e eventos de natureza fetichista.
Há sempre algo para aprender ou a melhorar e o fetichismo incentiva os adultos a aprenderem mais sobre sua vida sexual, beneficiando da partilha sexual fetichista para melhorar as suas relações, a saúde sexual e o prazer.
A importância do consentimento no fetichismo
O consentimento está no centro de todos os fetiches e é a primeira lição ao entrar no mundo BDSM: como consentir e receber consentimento – o núcleo fulcral da educação sexual de adultos. O que significa consentimento e como pedi-lo, o que é consentimento informado e como respeitar a palavra Não.
Perguntar como o seu parceiro ou parceira se sente não é mera conversa de circunstância: a comunicação é vital no mundo dos fetiches. Enquanto negoceiam, os fetichistas estão a comunicar ativamente com a outra pessoa. Aprender sobre sexo é o primeiro passo, seguido pela comunicação aberta e honesta de desejos, necessidades e desassossegos, para melhorar, na íntegra, a prática sexual e as suas experiências satisfatórias, através da criação de segurança. Uma melhor compreensão da comunicação concede as ferramentas necessárias para implementar o que as pessoas aprendem sobre sexo.
O mundo dos fetiches repleto de aprendizagens sobre vida sexual
É bem provável que a educação sexual recebida se tenha centrado em relações monogâmicas, em heteronormatividade e sexo penetrativo, reduzindo e mesmo excluindo a diversidade de géneros, identidades e práticas sexuais. Diz-se que “o teu fetiche não é o meu fetiche, mas o teu fetiche é fixe” e isso pode representar um mundo incrível de diversidade respeitada.
As pessoas afastam-se da educação sexual de adultos porque temem que seja aborrecido ou que não lhes ensinará nada prático. Sexo é prazer conjunto e o mundo do fetiche está cheio de passos de aprendizagem para limpar o mofo do conhecimento sexual monótono e naïve. Fetichismo centra-se em aprendizagem prática e lições para uma vida sexual mais segura, estimulante e deleitosa.
A educação sexual tem a ver com definir e revigorar não só a sua experiência sexual pessoal, mas também a dos seus parceiros e parceiras e vem com um enorme bónus: o acréscimo da inteligência sexual pode traduzir-se em momentos intensos e ardentes de prazeres picantes.
Há um mundo de fetichismo libidinoso a ser descoberto em apartadoX.com. Defina o seu plano de sessões para aprender e praticar o consentimento, abraçar corajosamente a revelação e continuar a quebrar os tabus! Se considera que esta informação pode ser útil para alguém, partilhe-a nas suas redes sociais.
