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Bondage japonês: uma técnica de BDSM que promete prazer

bondage japonês

O bondage japonês erótico também conhecido como Shibari ou Kinbaku é uma forma muito antiga de BDSM que mistura arte, dominação e prazer através de amarrações com cordas. Os mais entendidos afirmam que há diferenças entre os dois conceitos. O Shibari refere-se à arte de amarrar uma pessoa e o Kinbaku, por sua vez, refere-se a esta mesma prática, mas com a existência de uma ligação emocional.

Origem do Bondage Japonês como BDSM

A arte do Shibari é muito antiga e foi inspirada na arte marcial chamada hojojutsu durante o período Edo. Durante esta era, a classe samurai dominante usava cordas em combate para conter prisioneiros de guerra. Nesta época, as leis criminais de Tokugawa aplicavam nós para torturar e sacar confissões de prisioneiros, expondo supostos criminosos.

Para cada crime cometido, existia uma punição pública específica, e a corda utilizada para aplicá-la, servia como uma espécie de aviso para aqueles que pretendessem cometer algum delito. Os diferentes tipos de amarrações indicavam a classe de quem era preso e qual o crime cometido.

Por ser uma prática que alia dor, dominação e submissão, foi facilmente adotada no mundo Ocidental pelos aficionados por BDSM que encontram prazer na dor.

Técnica de BDSM com apelo visual

No shibari, o arranjo estético das cordas é valorizado. As amarrações em padrões geométricos realçam as curvas naturais do corpo e destacam as partes íntimas, enfatizando a sensualidade, a vulnerabilidade e a força.

A posição dos nós em determinados locais estimula, inclusive, pontos de pressão no corpo, de forma muito semelhante às técnicas de acupuntura e Shiatsu.

Material utilizado no Bondage Japonês

Os materiais utilizados para o bondage japonês são relativamente simples de serem adquiridos: tesoura de ponta arredondada para ser usada rapidamente se for necessário cortar algum nó, cordas de fibras naturais com calibre de 6 a 8 mm e água. A água é necessária também no caso de queda de tensão.

A prática do Bondage Japonês

Muitas pessoas interessam-se pelo bondage japonês porque remete muito para as práticas de BDSM.  Para praticar o shibari é interessante ter algum conhecimento prévio sobre o assunto, pois é uma prática que se não for bem feita pode colocar o parceiro/a em risco. Existem cursos sobre a técnica para quem quiser aprofundar os conhecimentos.

De qualquer forma, quem quiser tentar algumas amarrações de forma mais leve, deve tomar alguns cuidados. Por questões de segurança, não se deve passar a corda pelo pescoço ou na cabeça, sob pena de causar algum acidente. Também nunca devem ser passadas em cima dos seios.

Tal como no BDSM, se o parceiro dominado sentir algum desconforto, como formigueiro nos membros amarrados, tontura, calafrios ou enjoos, é preciso parar imediatamente. Não se pode esquecer que a pressão constante sobre um membro pode restringir a circulação sanguínea e causar danos.

O importante neste tipo de prática é que haja consentimento, principalmente de quem vai assumir o papel de submisso. Dialogar e estipular limites é muito importante em qualquer prática BDSM a fim de garantir a segurança dos praticantes.

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