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Disfunções Sexuais Femininas

Principais razões das Disfunções Sexuais Femininas

Disfunções Sexuais Femininas

Disfunções Sexuais Femininas existem e devem ser compreendidas pela sociedade.

Homens e mulheres envolvem-se sexualmente por múltiplas razões: partilhar a excitação sexual e o prazer físico, experimentar afeto, romance ou intimidade. No entanto, as mulheres tendem a referir mais as motivações emocionais (confirmar que é desejada, aumentar o bem-estar, experimentar e melhorar a intimidade emocional, agradar ou acalmar o parceiro).

Nos relacionamentos estáveis, muitas vezes as mulheres têm pouco ou nenhum desejo sexual inicial, mas sentem desejo sexual uma vez que o estímulo sexual desencadeia excitação, prazer e uma reação genital física.

Algumas Razões para Disfunções Sexuais Femininas

O ciclo da resposta sexual da mulher (motivação, excitação subjetiva, congestão genital, orgasmo e resolução) é influenciada pela qualidade da relação com o parceiro. O desejo sexual inicial diminui com a idade mas aumenta com um parceiro novo em qualquer idade.

A disfunção sexual feminina pode estar relacionada com o aumento ou a diminuição da sensibilidade sexual. A classificação é determinada pelos sintomas. Há cinco categorias associadas à diminuição da responsividade e às disfunções sexuais femininas:

  • Perturbação de desejo/interesse sexual;
  • Perturbação da excitação sexual;
  • Perturbação orgásmica;
  • Vaginismo;
  • Dispareunia;

e uma de aumento de responsividade:

  • Síndrome de excitação sexual permanente.

Vaginismo como uma das mais comuns Disfunções Sexuais Femininas

Contração involuntária dos músculos da vagina aquando da tentativa de entrada do pénis, do dedo, de um vibrador, apesar da mulher manifestar desejo em ser penetrada, desde que não existam outras anormalidades físicas ou estruturais.

Causas das Disfunções Sexuais Femininas

Disfunções Sexuais Femininas
Disfunções Sexuais Femininas

Medo da dor na relação sexual (pode aparecer tanto na primeira relação sexual como após períodos de grande stress).

As mulheres podem desenvolver um medo persistente na tentativa de penetração, acabando por não tolerar a penetração completa ou parcial. Muitas vezes não toleram também a introdução de um tampão e/ ou a realização de um exame ginecológico.

A contração involuntária dos músculos vaginais pode desencadear uma dor na penetração (dispareunia), o que agrava a dor e dificulta a entrada. Com o início da relação sexual, a mulher antecipa a recorrência da dor, os músculos contraem-se, tornando assim as tentativas durante a relação ainda mais dolorosas.

No entanto, a maioria das mulheres que têm vaginismo usufruem de atividades sexuais que não recorrem à penetração, têm desejo e prazer sexual.

Diagnóstico de uma disfunção sexual feminina

Deve-se fazer uma avaliação clínica, mas dada a situação, suspeita-se do diagnóstico com base nos sintomas apresentados. Inicialmente é muito complicado fazer um exame.

As anomalias físicas que causam dor, como na dispareunia, têm de ser descartadas do exame físico.

Estrategicamente, inicia-se o tratamento, adiando-se o exame de confirmação. Realizado um simples exame digital, pode-se confirmar se a vagina é normal e pode-se fazer o diagnóstico de vaginismo.

Pode inclusive analisar em detalhe as causas e sintomas de uma disfunção sexual feminina.

Tratamento potencial

Dessensibilização progressiva.

Consultar um especialista na área.

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ApartadoX.

Artigo atualizado, tendo sido publicado inicialmente a 11 de Fevereiro de 2020.

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