Ele entrou, impávido.
“Tira”, ordenou, apontando para a toalha. Eu tinha acabado de sair do banho…
“Vai para o sofá e dobra-te para a frente,”
Sem aviso prévio, desferiu três estalos fortes nas minhas nádegas ainda molhadas. Eu chiei, absorvendo a dor. Eu não permitir-me-ia estremecer, embora as suas mãos mordessem a minha carne e deixassem as minhas nádegas em brasa. Ele enfiou-me dois dedos para sentir o quão molhada eu estavae retirou-os num ápice, repetindo o movimento, febrilmente. Comecei a encaixar no movimento, mas ele parou. Foinegada. Gritei quando o meu traseiro levou novamente três bofetadas, ainda mais fortes. Uma onda viva varreu-me o âmago em vagas intensas. Retirou os dedos do meu sexo. A negação era excruciante…estava tão perto do clímax. Puxou-me para cima e usou a outra mão para guiar os meus pés. “Anda”, disse ele e golpeou outra vez o meu rabo.
Não disse nada, apenas obedeci. De mamilos hirtos e firmes. Eu reparei nos nossos corpos no espelho do corredor, a caminho do quarto.
“De bruços, na cama. Eu disse para olhares para mim?”
Respirei fundo e exalei vagarosamente. Senti a grande escova de bambu contra a minha pele. Brami. Ele usou a mão livre para acariciar a minha nádega fustigada, apenas para repetir o golpe.
“Gostas disto?”
“Sim, sim, sim,” respondia-lhe a cada lambada. Os meus gemidos tornavam-se cada vez mais audíveis. Meteu-me dois dedos por trás, preenchendo-me, completamente. Quão húmida de prazer estava eu. As unhas deles rasgavam-me a pele das coxas, nádegas, ancas e costas. Ele apalpava-me, enchendo as suas mãos rudes com a carne das minhas nádegas, estimulava o meuclitóris entre mordidas e beliscadelas, para acabar por me devorar a roseta.
Estava numadimensão surreal, totalmente desapegada da dor física. Às vezes eu perdia a noção do limite, e ele era pujante demais para se aperceber dos meus limites.
Pelo balançar da cama sabiaque ele se estava a masturbar. Ele ordenou que eu fizesse o mesmo. Sentia os nossos corpos cada vez mais próximos, quando ele comandou:
“Vira-te, quero sexo anal agora.”
Virei-me e escachei-me para ele, ele levou a mão dele aos meus lábios para eu desfrutar do néctar de prazer que os seus dedos traziam de mim.
“És minha?”
Olhei-onos olhos e disse: “Sou tua, só para ti” enquanto ele lubrificava o vigoroso pau dele com a seiva que me escorria pelas coxas, para o poder deslizar pausadamente recto acima. Estremeci, o tamanho dele era mais do que eu conseguia suportar. Ele parou onde estava e sabia que não deveria ir longe demais à primeira.
Continuava a acariciar o clitóris, enquanto era penetrada cada vez mais e mais até que, finalmente, ele estava todo dentro de mim.
E eu balançava o meu corpo, a suplicar por mais,num estado absolutamente selvagem.
Era uma espécie de fetiche nosso, sincero … e meramente ocasional. Mas não era algo que eu pudesse imaginar ter com outros amantes, era apenas com ele. Havia um nível de excitação e confiança com ele de total conforto, parapoder partilhar o que eu realmente queria descobrir no sexo.
Ele substitui a minha mão pela dele na estimulação da minha pérola, deitando-me e beijando-me, finalmente.
“És minha”, sussurrava-me ele, inclinando-se para me poder acariciar os seios. Ele virou-me de costas, possuindo agora a minha vulva sequiosa e beijando-me apaixonadamente. Os golpes de tesão repetiam-se, batendo em mim com tal força que as minhas coxas doíam de tanto peso.
Eu ofegava e a sinfonia do meu delírio deleitado era cada vez mais desenfreado ao ritmo das minhas vagas cremosas. Num movimento súbito, sal de cima de mim, pôs-se de joelhos ao meu lado, acariciando-se a si mesmo em busca do crème de la crème.
“Aqui vai”, disse ele antes de se aproximar de mim e libertar a sua seiva.
Enrolei os meus lábios ao redor da sua glande pulsante e pressionei minha língua na parte inferior da sua haste, deixando queatéao último dos seus muitos esguichos fossem tragadas por mim, deixando-o sem uma pinga.
“Aguentas um grande castigo, querida”, disse ele em surdina, movendo-se para se deitar, abraçando-me.
Ele beijou-mesentidamente, com carinho poderoso.
Eu derretia nesse abraço dele e não o queria largar.
“Também dás um castigo saboroso, querido”, e sorri com provocação …
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ApartadoX.